"Emuladores são ilegais ou não?" Advogado da Nintendo aborda polêmica em palestra

Wario World • Imagem: Reprodução/Nintendo

Koji Nishiura, advogado de patentes e vice-gerente geral do departamento de propriedade intelectual da Nintendo, trouxe à tona uma questão frequentemente debatida entre fãs e entusiastas da tecnologia: a legalidade dos emuladores.

Durante a conferência "The Importance of Intellectual Property Rights in the Game Industry" realizada durante o Tokyo eSports Festa 2025 — que, por sua vez, é organizado pela Japan's Association of Copyright for Computer Software (ACCS) —, Nishiura compartilhou a posição da Nintendo sobre o tema, destacando as nuances legais e os riscos associados a essa prática.

“Para começar, os emuladores são ilegais ou não? Esse é um ponto frequentemente debatido,” afirmou Nishiura. Ele explicou que, do ponto de vista técnico, não é possível afirmar imediatamente que um emulador é ilegal. “Embora você não possa dizer que um emulador é ilegal por si só, ele pode se tornar ilegal dependendo de como é utilizado,” ressaltou.

Destaca que, se o emulador copia um programa que pertença a um console de jogos, possui uma função que desative mecânicas de segurança ou contém links de redirecionamento para fontes de jogos pirateados, estes são casos que tornam seu uso ilegal.

A Nintendo tem sido uma das empresas mais rigorosas em combater o uso indevido de suas propriedades intelectuais, e os emuladores ocupam um lugar central nessa discussão. Segundo Nishiura, o principal problema não está na existência dos emuladores, mas no fato de que eles frequentemente estão associados a práticas como pirataria e violação de direitos autorais.

Eduardo Jardim

Natural de São Paulo (SP), Eduardo "Pengor" Jardim é um criador de conteúdo, ilustrador e imaginauta. Criou o Reino do Cogumelo em 2007 e desde então administra e atualiza seu conteúdo, conquistando dois prêmios Top Blog e passagens pela saudosa Nintendo World.

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