Imagem: Twitter/Supper Mario Broth • Reprodução/Nintendo/Rare |
Como é comum em jogos da magnitude de Donkey Kong 64, lançado em 1999, nem tudo o que foi planejado pela Rare acabou no produto final. Entre os segredos obscuros do jogo, existe uma animação incrivelmente estranha e inexplicável do próprio Donkey Kong que foi descartada da versão final do game, mas que atiçou a curiosidade dos fãs — principalmente a de Tom Ballam, que a descobriu, e a de Supper Mario Broth, que o republicou.
Essa animação “perdida” mostra Donkey Kong flutuando de maneira estranhamente incômoda, quase como se estivesse preso em algum tipo de bug espacial. Ele paira no ar, com o corpo reto e sem uma razão aparente para tal postura. Como se esta animação oculta, encontrada na versão varejo do jogo, não fosse bizarra o suficiente, as coisas ficam ainda mais curiosas quando se analisa a versão demo de Donkey Kong 64.
A demo mostra como a animação deveria ser — mas isso definitivamente não a torna mais agradável. Donkey Kong não apenas flutua; ele ondula de forma caótica enquanto está no ar, com partes de seu corpo (além de sua gravata) se contorcendo entre variados tamanhos diferentes. Confira:
Donkey Kong 64 contains an extremely bizarre unused animation of Donkey Kong floating awkwardly in mid-air. The demo version reveals what the animation was meant to look like, with him undulating wildly during it, which is equally bizarre and unexplained. pic.twitter.com/r9xghIdtnF
— Supper Mario Broth (@MarioBrothBlog) December 16, 2024
Não há explicação direta no código do jogo ou nos arquivos de design que dê pistas sobre o propósito original dessa cena, mas alguns usuários do Twitter já elaboraram alguns palpites. Os mais atentos sugerem que a animação poderia estar relacionada aos efeitos causados pelas poções de Cranky Kong. Conforme mostram as cutscenes de Donkey Kong 64, ingeri-las faz com que partes do corpo encolham ou cresçam como efeito colateral — só podemos, a partir disso, sugerir que esta seja um versão anterior e menos clara da animação.
Seja como for, a bizarra animação do Donkey Kong flutuando com movimentos desajeitados é mais uma prova de que mesmo jogos lançados há mais de duas décadas ainda têm segredos para contar.
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