"O ponto inicial verdadeiro do Nintendo Switch foi quando nossos times de hardware estavam trabalhando em diferentes ideias para recursos e funcionalidades."
Koizumi: Quando reunimos um time, queria estar certo de ter a experiência de diferentes setores e disciplinas. Tínhamos pessoas com forte conhecimento em design de portáteis e outras mais em design de consoles. Queríamos nos certificar de ter um alto potencial de misturar e combinar estes diferentes conhecimentos.
Koizumi: Discutimos muito sobre como um sistema de games deve ser, com muitas propostas e ideias diferentes para soluções de games. Começamos a editar algumas delas.
Koizumi: A ideia básica era como se encaixar no estilo de vida dos nossos consumidores nos dias de hoje, se adaptar às suas necessidades.
Takahashi: Uma das nossas primeiras conversas foi que tipos de funções são necessárias para um console doméstico que você pode levar a qualquer lugar. Também nos desafiamos a entender a razão do Wii ter atraído um número tão grande de pessoas.
Takahashi: Pensamos nos tipos de recursos que um sistema deve ter para atrair de volta parte desta audiência e ao mesmo tempo manter alguns dos melhores recursos dos sistemas antigos da Nintendo.
Takahashi: Não queríamos apenas ter um console que pode ser levado a qualquer lugar. Desde o começo sentimos que era importante o sistema vir com dois controles como na era Famicom, para que a pessoa possa instantaneamente dar o outro controle para alguém e jogarem juntos.
Takahashi: Criamos o Joy-Con cinza para apelar ao jogador hardcore que procura por algo mais elegante, e pensamos em ter os controles coloridos para quem estiver interessado em 1-2-Switch, pois seria uma maneira interessante de distinguir a jogabilidade.
Koizumi: A ideia de ter controles destacáveis exigiu muitos experimentos e muitos esforços em relação a como separar os controles do sistema. Queríamos ter a certeza de oferecer uma experiência single-player completa e satisfatória que não perdesse nada na transição.
Koizumi: Foi um desafio estabelecer quantas funções poderíamos incluir em um controle tão pequeno e leve. Desde o começo sentimos que o HD Rumble era algo fácil de entender. Não é apenas vibração, mas há um pouco de sensação e textura nisso. De certa forma, é um tipo de realidade virtual.
Koizumi: Descobrir como usar o Joy-Con no design de games foi uma importante tarefa para nós, e houve um processo de muitas tentativas e erros dos times de hardware e software. E foi quando tivemos a ideia de usar a câmera IR (infravermelha) para a competição de comer (no game 1-2-Switch).
Koizumi: Conseguimos comunicar o valor do que há no hardware e ao mesmo tempo criar software que é confortável e divertido para as pessoas e nos permite criar experiências muito mais profundas em nossos games.
Via IGN (YouTube)