Donkey Kong apareceu pela primeira vez naquele famoso arcade de 1981, que elevou o nome de seu criador, Shigeru Miyamoto, ao estrelato. Um gorila raivoso, inspirado por King Kong (a fera símia gigante dos estúdios de cinema Universal), que sequestrava a indefesa Pauline e a levava ao topo de uma construção. Então surgia o herói, Jumpman - que mais tarde passaria a se chamar Mario - para salvá-la das garras deste monstro primata. A imagem de Donkey Kong não melhorou muito nos jogos seguintes, sendo que ele foi sequestrado por Mario em Donkey Kong Jr. e novamente era o vilão da história em Donkey Kong 3. Foi somente em novembro de 1994 que um game feito pela desenvolvedora inglesa Rare para o Super Nintendo provocou uma verdadeira revolução na imagem do antes menosprezado Donkey Kong... Donkey Kong Country coloca o gorilão no papel de herói, em uma jornada inesquecível junto ao seu parceiro chimpanzé Diddy Kong para recuperar suas bananas, roubadas pelo líder dos repugnantes Kremlings, o tirano King K. Rool. Apresentando gráficos pré-renderizados pela primeira vez em um videogame, neste jogo de plataforma Donkey Kong se apresenta com um visual deslumbrante, como se fosse mesmo um gorila de verdade andando pelos cenários do game, e sua única vestimenta é a famosa gravata vermelha, que havia estreado no jogo Donkey Kong, do Game Boy.
Sem dúvida esta foi uma das melhores surpresas que já se presenciou na história dos games, e a escolha de Donkey Kong Country como um dos sete reboots mais drámaticos e soberbos de um personagem de todos os tempos me parece nada mais do que justa, muito justa. Para conferir a lista completa, que conta com outro game fantástico da Rare lançado para o Nintendo 64 no final de sua vida, clique aqui. O que você achou da escolha de Donkey Kong Country como um dos melhores reboots dos games, leitor(a)? Comente.
Via GamesRadar